quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Perguntas e Respostas Apologéticas parte 1

Perguntas e Respostas Apologéticas

Em João 1.2, está escrito: "Ele estava no princípio com Deus". E em João 3.13: "Ora, ninguém subiu ao céu, se não o que desceu do céu, o filho do homem, que está no céu". Já em João 17.5, a palavra é: "E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse". Jesus Cristo já estava com Deus no céu antes de vir a terra?

A resposta é sim. Jo 1.1-3 mostra isso: "o verbo estava com Deus...Ele estava no princípio com Deus". Na verdade, Jesus está demonstrando o seu conhecimento superior acerca das coisas celestiais. Ele está dizendo que ninguém subiu ao céu para trazer de volta a mensagem que ele trouxe. De forma nenhuma ele está negando que qualquer pessoa não esteja no céu. (Gn 5.24; 2Rs 2.11). Jesus está dizendo que ninguém na terra foi ao céu e depois retornou com uma mensagem como a que ele lhes dava.

Como Jesus pode ser a raiz de Davi se nas genealogias apresentadas nos evangelhos é José, seu padrasto, quem aparece como descendente de Davi?

A genealogia documentada em Mateus 1.1-17 é diferente da apresentada por Lucas 3.23-38. Mateus escreveu seu evangelho para os judeus e, assim, a genealogia oficial traz em questão as credenciais messiânicas judaicas de Jesus, pois os judeus esperavam que o Messias fosse descendente de Abraão e raiz de Davi. Lucas escreveu seu evangelho para os gregos e, por isso, apresenta Jesus como perfeito, segundo a concepção da cultura helênica. O propósito de Mateus é mostrar Jesus como verdadeiro rei, e o de Lucas é mostrá-lo como verdadeiro humano. Mateus apresenta a linhagem legal de Davi e Lucas a linhagem natural. Tanto José quanto Maria eram descendentes de Jessé. Podemos apontar a genealogia de Lucas como sendo de descendentes familiares de Maria e a de Mateus, de José. Esta pode ser uma explicação, pois na cultura judaica o homem, através de seu comprometimento com uma mulher, era tido como filho de seu sogro. Assim, embora Maria não seja citada, ela é, no entanto, representada por seu marido.


A igreja primitiva batizava apenas em nome de Jesus?

Baseados nas passagens que seguem, algumas seitas se opõem à fórmula batismal trinitariana: At 2.38: "...seja batizado em nome de Jesus Criso..."; At 8.16: "... sido batizados em nome do Senhor Jesus..."; At 10.48: "...batizados em nome do Senhor..."; At 19.5: "...batizados em nome do Senhor Jesus". Observamos que não se trata de uma fórmula batismal porque as expressões não são uniformes. Muito razoável é afirmar que a narrativa de At 2.38, indicada com batismo em nome de Jesus Cristo, esteja se referindo à autoridade de Jesus, como se lê em At 3.16 e 16.18, na qual a autoridade de Jesus é invocada. Não se trata de fórmulas que acompanham tais acontecimentos, visto que em At 19.13 a invocação do nome de Jesus por exorcistas nada significasse porque os que o fizeram não tinham verdadeiramente a autoridade de Jesus. Em outras palavras, o batismo foi ordenado e levado a efeito sob a divina autoridade do Filho, empregando o ensino de Mateus 28.19, que diz: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo".

Os adventistas do sétimo dia dizem que o descanso mencionado em Hb 4.9 é a guarda do sábado. Como refutá-los biblicamente?

É evidente que o repouso falado nesse texto não se refere ao sétimo dia da semana conforme indicado no quarto mandamento, mas, sim, o repouso de uma vida de fé em Deus. A idéia central do texto está em que Deus repousou depois de haver criado o mundo. Os profetas, de antemão, falaram de outro dia (Sl 95.7; 118.24), e não do sétimo dia semanal para comemorar um repouso maior, que se seguiria a uma obra maior, objetivando não apenas o corpo, mas todo o homem. Josué nunca conseguiu, devido à sua impossibilidade, conduzir o povo de Israel a uma paz real com Deus. Jesus, havendo terminado sua obra de redenção na cruz (Jo 19.30), trouxe ao homem paz e reconciliação. Na cruz foi abolido o sábado semanal (Os 2.11; Cl 2.16). Portanto, em comemoração ao glorioso repouso, que se seguiu a uma obra maior de redenção, resta guardar um descanso para o povo de Deus. E esse descanso é a plena confiança na consumação da obra de Cristo (Is 11.10; Mt 11.28-30). Tal argumento foi necessário para mostrar aos judeus, que se gloriavam no seu sábado semanal, que o cristão tem em Cristo paz e descanso com Deus.

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